quarta-feira, 30 de junho de 2010
terça-feira, 29 de junho de 2010
E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente.
Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros.
Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram,
todos os dias felizes que se apagaram.
Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre.
(Miguel Sousa Tavares)
Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros.
Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram,
todos os dias felizes que se apagaram.
Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre.
(Miguel Sousa Tavares)
Que coisas são essas?
"Que coisas são essas que me dizes sem dizer, escondidas atrás do que realmente quer dizer?
Tenho me confundido na tentativa de te decifrar, todos os dias. Mas confuso, perdido, sozinho, minha única certeza é que cada vez aumenta ainda mais a minha necessidade de ti. Torna-se desesperada, urgente. Eu já não sei o que faço. Não sinto nenhuma outra alegria além de ti.
Como pude cair assim nesse fundo de poço? Quando foi que me desequilibrei? Não quero me afogar: Quero beber tua água. Não te negues, minha sede é clara."
Tenho me confundido na tentativa de te decifrar, todos os dias. Mas confuso, perdido, sozinho, minha única certeza é que cada vez aumenta ainda mais a minha necessidade de ti. Torna-se desesperada, urgente. Eu já não sei o que faço. Não sinto nenhuma outra alegria além de ti.
Como pude cair assim nesse fundo de poço? Quando foi que me desequilibrei? Não quero me afogar: Quero beber tua água. Não te negues, minha sede é clara."
vamos ou não vamos nessa?
"me dói,
a possibilidade de um não,
me dói a possibilidade de um silêncio,
me dói não saber de que forma chegar a ele,
sacudi-lo, dizer "me olha, me encara, vamos ou não vamos nessa?"
a possibilidade de um não,
me dói a possibilidade de um silêncio,
me dói não saber de que forma chegar a ele,
sacudi-lo, dizer "me olha, me encara, vamos ou não vamos nessa?"
"idiota foi eu, que só por ter tido carinho achei que fosse amado "
Não vamos atropelar as coisas, forçar o sentimento. Tudo tem sem sua hora, não posso exigir mais do que você pode dar.
Eu vou esperar até o momento em que irá se entregar, e então demonstrarei o que tanto eu guardo aqui.
Meu coração é um turbilhões de sentimentos e de repente você chegou e se instalou nele.
eu percebi quando olhei seu sorriso, aquele sorriso aberto que me deixou paralisada.
Idiota, confundo carinho com amor, carinho com paixão..
Faz assim, quando estiver pronta pra amar, me diz..
Eu não sei viver de superficies, eu vou até o fundo. Sou personagem de novelas mexicanas,
choro, enlouqueço, rio.
Eu vou esperar até o momento em que irá se entregar, e então demonstrarei o que tanto eu guardo aqui.
Meu coração é um turbilhões de sentimentos e de repente você chegou e se instalou nele.
eu percebi quando olhei seu sorriso, aquele sorriso aberto que me deixou paralisada.
Idiota, confundo carinho com amor, carinho com paixão..
Faz assim, quando estiver pronta pra amar, me diz..
Eu não sei viver de superficies, eu vou até o fundo. Sou personagem de novelas mexicanas,
choro, enlouqueço, rio.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
my heart
Meu coração não pensa, ele sente, ele ama, ele se encanta;
uma pequena desmonstração de carinho é o bastante pra ele se derreter
Não consigo controlar.. ele não pede permissão
se apaixona sozinho, quebra a cara sozinho.
Antes tentava controlar, hoje o deixo livre, aprendi que não as tentativas não adiantavam.
O coração é a parte do corpo que não precisa de razão pra sentir.
Ele age separado do cerebro, percebi que na minha vida quem manda é o coração.
Deixe que digam, que pensem, que falem..
Gosto de escrever quando estou triste. Não sei se a tristeza me inspira, ou se é bom desabafar o tanto de coisa que tá aqui dentro, uma confusão de pensamentos.
Tem alguns meses que as coisas estão confusas, as vezes não me reconheço.
Não reconheço o que andam falando de mim por ai, quando ouço algo; respiro conto até dez
e finjo que não sou eu ou então discuto, falo que é mentira. Mas será que somos mesmo o que os outros falam?
Acredito que não. Somos realmente aquilo que fica dentro de nós, a nossa essência. As coisas que acreditamos e as coisas que gostamos.O que andam falando de mim é só que veêm por fora, os meus erros, atitudes sem pensar.
Não ligo. Afinal quem me conhece sabe quem sou, quem eu amo sabe o que sou e isso é o que importa de verdade ♥
Tem alguns meses que as coisas estão confusas, as vezes não me reconheço.
Não reconheço o que andam falando de mim por ai, quando ouço algo; respiro conto até dez
e finjo que não sou eu ou então discuto, falo que é mentira. Mas será que somos mesmo o que os outros falam?
Acredito que não. Somos realmente aquilo que fica dentro de nós, a nossa essência. As coisas que acreditamos e as coisas que gostamos.O que andam falando de mim é só que veêm por fora, os meus erros, atitudes sem pensar.
Não ligo. Afinal quem me conhece sabe quem sou, quem eu amo sabe o que sou e isso é o que importa de verdade ♥
domingo, 27 de junho de 2010
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Ser feliz para mim era sair de casa, depois da cidade, depois do estado e, se possível, do país. Acreditava que quanto mais longe do início mais perto do final. Julgava a independência um modo de fugir. Descobri que estava errado. Quanto mais longe do final mais perto do começo. Nada mais alto, banal e humano do que dizer: “eu sei ser feliz”. Dor, susto, drama e tragédia, a gente já nasce sabendo. Saber ser feliz exige décadas para entender e, ao mesmo tempo, pede tão pouco. Basta um ter o outro. Ficar horas conversando abraçados. Não depender de lugares famosos, de restaurantes, de aventuras exóticas para contar depois. A felicidade é uma impressão, uma intensidade, que não há como descrever para os amigos. Muitas vezes, se vive somente para relatar o quanto nossa vida é impressionante, mas lá no fundo persiste uma mágoa desconfiada de não vivermos o que realmente desejamos. O que desejamos não se diz, se arde. Saber ser feliz é se deliciar com bobagens e lembranças, brincadeiras e com a proximidade do corpo. Não deixar o corpo ser apenas um corpo.'
as piadas sem graça é a desculpa de quem a tem como o único motivo para o riso. Amores virão depois das paixões, palavras certas sempre virão depois das erradas, a resposta certa virá quando o ato errado foi cometido, televisões novas estragam e garantias são perca de tempo, o telefonema mais esperado irá chegar enquanto estamos tomando banho com o rádio no último volume, as cartas não chegam, nem os e-mails, nem a esperança, as taças caras quebram como os copos de extrato de tomate, analfabetos ganham o país e poemas de Alice Ruiz passam sem aclamação. Começar pode ser aos 17. Pode ser aos 30. Pode ser aos 85. Começar pode ser ao som de Marvin Gaye ou no apaixonar de Chico.
Cáh Morandi
Não se apaixone por alguém que não ouve a mesma canção, nem goste de matinês e cafeterias. Não se ama
alguém que não tenha plantas em casa, não use tapete na porta de entrada e não tenha talheres de inúmeras cores. Não se ama alguém que derrete na chuva e se torra no sol. Não se ama alguém que não viaja, que não planeja, que não tenha expectativas, nem que sejam mínimas e tolas. Não se ama quem fala pouco, quem gesticula antes da palavra e que não cante junto com a música.
Não se ama quem nunca quebrou um copo, quem nunca esqueceu as chaves, quem está satisfeito com a cor da sala, quem não tem compromisso, quem perde a hora, quem joga extratos fora, quem se muda toda hora, que não tenha manias, que não acorde com o rosto amassado de manhã. Desconfie se não te olhar nos olhos, se não te der segurança no dar das mãos, se mudar de assunto no domingo de manhã e principalmente, com toda certeza, desconfie, mude, termine se não ouvir a mesma canção.
.
.
(Cáh Morandi)
quarta-feira, 23 de junho de 2010
"(...) Morte cotidiana é boa porque além de ser uma pausa
não tem aquela ansiedade para entrar em cena
É uma espécie de venda.
uma espécie de encomenda que a gente faz
pra ter depois ter um produto com maior resistência
onde a gente se recolhe (e quem não assume nega)
e fica feito a justiça: cega
Depois acorda bela
corta os cabelos
muda a maquiagem
reinventa modelos
reencontra os amigos que fazem a velha e merecida
pergunta ao teu eu: 'Onde cê tava? Tava sumida, morreu?'
E a gente com aquela cara de fantasma moderno,
de expersona falida:
- Não, tava só deprimida."
Elisa Lucinda - No Elevador do Filho de Deus. In O Semelhante, p. 205
Tenha raiva, tenha medo, tenha tudo o que precisar. Chore, beba, emagreça uns quilos. Mas esteja de pé amanhã.
Talvez ele apareça, talvez não. Considere as possibilidades. Lembra-se de quando conversamos sobre as escolhas?
O luto é necessário, mas que não vire melancolia. Melancolia é identificar-se com o objeto morto, eis a diferença fundamental.
(Bilhete para Camille, in: Cadernos de Luísa, Vanessa Souza Moraes)
Talvez ele apareça, talvez não. Considere as possibilidades. Lembra-se de quando conversamos sobre as escolhas?
O luto é necessário, mas que não vire melancolia. Melancolia é identificar-se com o objeto morto, eis a diferença fundamental.
(Bilhete para Camille, in: Cadernos de Luísa, Vanessa Souza Moraes)
quarta-feira, 16 de junho de 2010
"E quando ele riu, eu percebi. Eu percebi que eu estava na merda. Porque adoro esses caras que dão risada com a cara inteira mas continuam com os olhos um pouco tristes e parados. E adoro que a ressaca dele não permitia muita emoção e por isso ele fechava um pouco os olhos e ficava quietinho. É impressionante como eu não gosto de ninguém mas, de vez em quando, escapa um momento, um gesto, uma pessoa perdida e linda e única. E eu fico nessa felicidade de ser uma pessoa boa e capaz dessas coisas boas."
(Tati Bernardi)
(Tati Bernardi)
sexta-feira, 4 de junho de 2010
"Eu sei que sou exatamente o que 98% dos homens não gosta ou não sabe gostar (apesar de eles nunca me deixarem em paz). Eu falo o que penso, abro as portas da minha casa, da minha vida, da minha alma, dos meus medos.
Basta eu ver um sinal de luz recíproca no final do túnel que mando minhas zilhões de luzes e cego todo o mundo. Sou demais. Ninguém entende nada. E eles adoram uma sonsa. Adoram. Mas dane-se. Um dia um louco, direto do planeta dos 2% de homens, vai aparecer."
Tati Bernardi
"Sei das besteiras que faço
Das besteiras que falo
De onde vêm os hematomas
Dos medos e dos fracassos
Sei o que penso na insônia
Quando dou uma esmola
Quando digo minha glória
E penso nos vestidos
Sei das noites bebidas
Nos copos sujos e sujos
Conheço cada pedaço da rua
Conheço um pouco de tudo
E sei que digo mentira
Quando digo “Sei de tudo”
Falo demais sobre mim
E quando vejo
Já disse
Algumas verdades''
Fernanda Young
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