Eu gostava de quando gostavas de mim.
De quando falávamos de compromissos e de liberdade.
De quando confudíamos nossas dores nos falando porque acreditávamos que era uma forma de alívio.
De quando gastávamos um tempo que não tínhamos e por isso não nos aborrecíamos, ao contrário, orgulhávamo-nos por pequenas ousadias.
Você inventava os motivos, os nomes, os temas e eu, te seguia nas conversas triviais e encenávamos o que a vida podia ser. E ela podia tanta coisa, quando gostavas de mim.
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