quinta-feira, 25 de agosto de 2011


Dormir é o meu principal sintoma de preguiça. Seja ela do mundo, das pessoas a minha volta, de mim mesma, das minhas obrigações. Essa é a minha primeira resposta e também a mais sensata. Há muito descobri que não adianta espernear porque ninguém está prestando atenção mesmo. E perceber isso é sempre mais prejudicial que qualquer coisa. Não importa o quanto você se importe e queira gritar, quebrar louças ou bater na cara das pessoas para que elas acordem (como num típico filme hollywoodiano), elas simplesmente não se importam com nada além do próprio umbigo, isso quando conseguem enxergá-lo.
(....)

        Parece que para me tornar adulta precisarei passar por essa batalha diária, e eu queria poder gritar alto que não quero. Todas essas incertezas acabam com meu sistema nervoso e meu estômago não aguenta. É como beber ácido e senti-lo percorrer todo o meu corpo corroendo cada pedaço, bem devagar. Sempre me falaram sobre sonhos, mas parece que a realidade faz questão de ocupar cada espaço para não deixar sobrar nada, nos obrigando a esconder todos os sonhos no-nosso-mundo-de-faz-de-conta.

(por 
http://teoriadoabsurdo.blogspot.com)

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